Confundiram, mentiram,
aplaudiram, comemoraram, esfriaram.
Dois lados, ninguém ao
lado do povo.
A população segue seu
ritmo, de um ou de outro lado. Coitado do homem massacrado, espoliado pela
política dos políticos e seus lados que negam o lado do povo.
Enquanto isso: mata-se
nos bares, morre-se nos hospitais; salários continuam atrasados, renda não é
prioridade; insegurança no banco da praça e no pátio da escola; bem estar não é
social, os coletivos andam sozinhos; verba de contingência nega um auxílio, as
fotos estampam doações particulares; trata Gymento para o câncer só na
propaganda do outubro rosa, vem aí o novembro azul, nenhum tomógrafo (?); Idoso
abandonado, mas há festas para idosos; água é privilégio de poucos, e o rio
agoniza em dejetos e poluição; o dinheiro público muda o curso das penas,
apenados da vida catam lixo nos bolsões da pobreza distante dos olhos; ambiente
poluído, seco, destruído, em minutos começam as queimadas; nos senadinhos a
política em pauta, na pauta do dia: deixa o "home" trabalhar, ele rouba, mas faz... Até quando a minha
memória remota suportará a dor da memória recente?
Se o executivo luta pra
se manter, o legislativo nega sua função.
MÁXIMA: Só o povo
organizado, em militância e formação política pode mudar esse quadro de
degradação social, da inatividade econômica, da falta de ética, da má política,
da inversão de valores, da negação do e da moral.
O caminho da militância
e da formação política pode nos levar a urgente e necessária boa administração
pública. Vem fazer parte desse movimento que descruza os braços.
(Profa. Liduina Tavares
- ex-vereadora)
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